A Cidade de Deus nasceu como um conjunto habitacional construído nos anos 60 para abrigar moradores transferidos de 23 favelas da cidade. Entre elas, a da Praia do Pinto, no Leblon, e a Macedo Sobrinho, no Humaitá. O projeto criado durante a onda de remoções do governo Carlos Lacerda foi tocado com dinheiro da Aliança para o Progresso.
O nome “Cidade de Deus” foi pensado pelos próprios políticos da época. Não se sabe exatamente o motivo. Talvez para tentar convencer seus novos habitantes das qualidades da região da Zona Oeste carioca, então desabitada e sem qualquer tipo de sem infra-estrutura.
Na mesma época, o governo do estado construiu outros conjuntos habitacionais pela cidade com verba do governo norte-americano, principalmente na Zona Oeste, como as vilas Kennedy, Aliança e Esperança.
Em poucos anos, o bairro sofreu um grande crescimento populacional e, hoje, a Cidade de Deus possui mais de 120 mil moradores que ocupam cerca de 233.641 metros quadrados. A CDD, como é conhecida, é um misto de barracos, apartamentos e casas de tijolos. Além de conviver com problemas como falta de saneamento básico, ausência de infra-estrutura e violência, uma das principais reclamações da população é a falta de opções culturais, mas a própria comunidade busca (e encontra!), saídas.
Através de movimentos sócio-culturais os moradores da Cidade de Deus constroem alternativas de transformação das suas perspectivas, mostrando que da favela surgem mais referência positivas do que muita gente pensa.
Um comentário:
Nice colors. Keep up the good work. thnx!
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